quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mercado Publicitário

Com destaque para mídia exterior, internet e TV, faturamento publicitário chegou a R$ 5,707 bilhões

O ritmo desacelerou, mas o mercado publicitário brasileiro mantém sua expansão em 2011. De acordo com os números do Projeto Inter-Meios relativos ao primeiro trimestre , o faturamento dos veículos com a comercialização de espaços publicitários foi de R$ 5,707 bilhões, contra R$ 5,447 bilhões registrados no mesmo período do exercício anterior – desempenho que representou uma alta de 4,77% (sem descontar a inflação).
O avanço foi menor do que o aferido no primeiro bimestre deste ano n(7,7%), mas é representativo, já que 2010, ano de Copa do Mundo e também de eleições no Brasil, foi um exercício de crescimento robusto.

O crescimento do primeiro trimestre continuou puxão pela mídia exterior, internet e TV Aberta, com alta de 15,78%, 12,7% e 7,06%, respectivamente. Já o meio revista iniciou uma reação nos números do ano. Após um recuo de 11,4% no primeiro bimestre, a mídia encerrou o primeiro trimestre com alta de 2,2%.

A Tv por assinatura também apresentou um resultado positivo: crescimento de 4,01%. Por outro lado, Guias e Listas (-21,15%), Cinema (-17,82%), Jornal (-4,02%) e Rádio (-2,51%) foram na contramão do mercado.
Bolo publicitárioEm valores, a televisão se mantém na liderança, om faturamento de R$ 3,67 bilhões e participação de 64,33% no total do bolo publicitário. Mesmo com a queda, o meio jornal aparece na segunda posição, com faturamento de R$ 736,4 milhões e participação de 12,90%. Na sequência figuram revista, com faturamento de R$ 342,4 milhões (participação de 6%); internet, com R$ 264,6 milhões (4,64%); mídia exterior, com R$ 204,8 milhões (3,59%) e TV por Assinatura, com R$ 187,1 milhões (3,28%).

NEXIALISMO, CONHEÇA OU ENTENDA UM POUCO MAIS.

Saiba um pouco mais do perfil das pessoas que as empresas estão olho. Nexialistas.

Não ter a resposta hoje é um predicado e não mais uma vergonha

     Antigamente, sentados à carteira de madeira da escola primária (hoje ensino fundamental), ficávamos preocupados quando, diante de uma pergunta da professora, não tínhamos uma resposta. Errada que fosse, mas ao menos seria uma resposta. Ao longo de décadas o modelo educacional, não apenas o brasileiro, nos ensinou que era preciso sempre se ter uma resposta, ou, se saber a resposta. E após graduados em qualquer coisa que fôssemos, era um orgulho nos definirmos como “especialistas”, pois, afinal, tínhamos a resposta!

NEXIALISMO, na verdade, é a tendência que se contrapõe à dos especialistas. Nos dias de hoje, um especialista se limita a opinar sobre um tema. Os nexialistas são generalistas, que não dão as respostas mas buscam encontrar o nexo nas informações. São pessoas, em tese, muito bem informadas e antenadas que apresentam um pouco de ordem no caos, na confusão, no excesso de informação e de oportunidades. A partir deste tipo de trabalho, fica mais fácil encontrar soluções, como, por exemplo, de Comunicação Integrada de Marketing ou de Planejamento de Marketing. Profissionais generalistas, antenados e com muita informação sobre todos os instrumentos de comunicação, mercados, públicos, concorrentes, comportamentos, hábitos e outros aspectos do conhecimento, conseguem ser nexialistas - colocando ordem e nexo, na elaboração e na execução de um planejamento, por exemplo. A partir destas informações fica mais fácil você internauta descobrir se é ou se pode ser um nexialista.
“Saímos de um período dos generalistas para os especialistas e agora estamos migrando para a fase dos nexialistas, pessoas que não tem a resposta para tudo, mas sabem onde buscar a solução, com isenção e visão gestáltica” ( várias formas de percepção associadas aos sentidos)

Mais sobre os NEXIALISTAS...
Os nexialistas são, portanto, quem consegue buscar NEXO nas tantas informações que o mundo apresenta.
Os nexialistas sabem o que fazer com a informação que recebem.
Os nexialistas, acima de tudo, buscam informação e entendem COMO e QUANDO utiliza-las.
Mas como eu posso ser um Nexialista?
* Leia inúmeras mídias diferentes - revistas variadas, canais de TV variados, sites diversos
* Tenha um “olho crítico” de consumidor - observando atentamente como o consumidor pensa, reage e compra
* Mude sempre sua maneira de pensar - tente, arrisque o diferente
* Recrie todos os dias o seu trabalho – ah, mas já está bom...Não! Ah, mas pode melhorar mais ainda!

Esperamos ter contribuido.
Experimente! Abuse...

Por que, para os consumidores, encontrar ofertas está se transformando em um modo de vida, para não dizer fonte de orgulho?

Nós já falamos sobre PRICING PANDEMONIUM (PANDEMÔNIO DOS PREÇOS) antes, mas já está mais do que na hora para um Trend Briefing completo a respeito deste fenômeno, examinando não apenas as várias maneiras inovadoras usadas pelas marcas para fazer promoções e ofertas, mas também como a atitude dos consumidores em relação aos descontos e ofertas está mudando.

Aliás, a avalanche de ofertas atualmente disponíveis aos consumidores não é apenas um sintoma de curto prazo da crise financeira; DEALER-CHIC chegou para ficar:

DEALER-CHIC | Os consumidores sempre adoraram conseguir boas ofertas ou recompensas exclusivas, mas em vez de precisar esconder as próprias barganhas, garantir a melhor oferta hoje é algo aceito, para não dizer almejado, pelos compradores. A caça por ofertas vai continuar fazendo parte integral da vida dos consumidores, já que hoje isto não está ligado apenas à economia de dinheiro: traz consigo emoção, sensação de empenho e de controle, e noção de esperteza, de modo que também se torna uma fonte de status.
Mas, não estamos dizendo que todos os tipos de consumo serão dominados por bens e serviços com desconto. No entanto, para consumidores preocupados com os status (leia-se: todos eles ;-), aproveitar ao máximo descontos e ofertas já não é mais considerado algo que dá trabalho ou que é motivo para acanhamento, mas simplesmente uma coisa inteligente.Aliás, DEALER-CHIC é mais um exemplo das mudanças de longo prazo que estão se dando na arena com consumo, em que consumidores precavidos têm mais escolhas, maiores expectativas e mais controle, ao mesmo tempo em que consumidores maduros têm relação cada vez menos de reverência no que diz respeito às marcas.

Então, apresentamos aqui apenas três das razões por que DEALER-CHIC tem tudo para crescer cada vez mais nos próximos anos:

  1. MAIS POR MENOS: Ao mesmo tempo em que muita gente nas economias desenvolvidas talvez tenha menos dinheiro para gastar neste momento, os consumidores de todos os lugares sempre vão querer experimentar mais.
  2. O MEIO É A MOTIVAÇÃO: Os consumidores hoje recebem alertas sobre ofertas e promoções, que usam, reaproveitam e compartilham por meio de novas (e portanto infinitamente mais emocionantes e atraentes) tecnologias.
  3. O MELHOR DO MELHOR: Com acesso instantâneo, móvel ou online, a ofertas e também a avaliações sobre elas, os consumidores hoje podem ficar confiantes de que conseguirão o melhor preço pelo melhor produto ou serviço.

1. MAIS POR MENOS

As pessoas querem experimentar mais coisas, mesmo quando têm menos para gastar.

Fonte: Groupon
Não há como ignorar o fato de que muitos consumidores em mercados maduros como Europa, Japão e América do Norte estão no mínimo com medo de seu futuro financeiro, e isso significa que qualquer tipo de oferta ou desconto é recebido de braços abertos.*

Mas até os consumidores que não precisam contar os centavos e economizar (incluindo a classe média de mercados emergentes) continuam com a busca entusiasmada por ofertas em quase toda compra que fazem, desde as necessidades do dia a dia até os mimos eventuais.

Por quê? Porque, para os consumidores que se animam em juntar a maior quantidade e em ter o maior número de experiências possível, cada centavo, iene ou penny economizado significa mais para gastar em novos produtos, serviços e, em última instância, experiências.Como o nosso Trend Briefing recente sobre
RECOMMERCE (RE-COMÉRCIO) mostrou, os consumidores adotam qualquer coisa que proporcione novas experiências a custo mais baixo (como por exemplo a troca de bens usados por descontos), e DEALER-CHIC é mais uma parte deste fenômeno.

Alguns indicadores de MAIS POR MENOS:

  • Quando consumidores de todo o mundo foram questionados a respeito de oito estratégias para economizar dinheiro, as duas principais respostas foram comprar itens em liquidação (59%) ou usar cupons (48%). Os cupons foram mais citados na China (67%), nos EUA (66%) e em Hong Kong (65%). Ao mesmo tempo, apenas um pouco mais de um terço dos consumidores europeus (37%) e norte-americanos (36%) relatam fazer compras em estabelecimentos comerciais que oferecem preços mais baixos para economizar (Fonte: Nielsen, outubro de 2011).
  • 62% dos consumidores dos EUA raramente pagam o preço cheio por roupas e 58% dos consumidores do Reino Unido “não gostam de pagar o preço cheio por nada” (Fonte: Mintel, setembro de 2011).
  • 81% dos consumidores dos EUA acham divertido ver quanto dinheiro conseguem economizar com o uso de cupons ou do cartão de fidelidade das lojas (Fonte: Deloitte 2010 American Pantry Survey, julho de 2010).
  • Mais de 40% dos “entusiastas” dos cupons tinha renda familiar de mais de US$ 70 mil por ano (Fonte: Nielsen, abril de 2010).
  • Na Índia, 10,4% da população online acessou um site de ofertas em junho de 2011, sendo que o líder de mercado Snapdeal.com triplicou sua audiência em relação ao ano anterior (Fonte: comScore, julho de 2011).
  • Lazer, cinema e comer fora correspondiam a mais de 50% do mercado de ofertas diárias da China em agosto de 2011 (Fonte: Dataotuan, setembro de 2011).
  • Em setembro de 2011, as dez ofertas diárias que mais renderam nos EUA incluíam uma estadia de sete noites em um resort por US$ 399, uma refeição com hambúrguer por US$ 6, uma entrada de cinema com refrigerante por US$ 5 e uma entrada para um espetáculo do Cirque de Soleil por US$ 70 (Fonte: Yipit, setembro de 2011).
* Demonstrar um pouco de empatia e compaixão não deve ser tendência nova para nenhum profissional de negócios. Aliás, nós recomendamos que qualquer pessoa que só está esperando a crise passar para retornar à mentalidade corporativa unicamente dirigida ao lucro, dos “negócios como sempre”, que pare de ler agora mesmo e dê uma olhada no nosso Trend Briefing sobre GENERATION G Falamos na útima postagem. * ver RANDOM ACTS OF KINDNESS (R.A.K., ATOS ALEATÓRIOS DE BONDADE)

2. O MEIO É A MOTIVAÇÃO

Ofertas são hoje fonte de inovação online e tecnológica, portanto, são espertas, bacanas e divertidas para consumidores antenados.

Vamos analisar as ofertas “clássicas” por um momento, principalmente os cupons de papel: eles eram insignificantes, genéricos, exigiam planejamento antecipado e precisavam ser processados publicamente no caixa, sendo que nada disso os fazia atraentes para os consumidores. Não ajudava nada o fato de que a maior parte da economia se concentrava em obter dez centavos de desconto em uma lata de atum, contra os vários descontos carregados de diversão oferecidos pelo “Mundo dos Cupons 2.0”.

Hoje os descontos e as ofertas são cada vez mais inovadores e atraentes em relação a onde, quando e como são obtidos e resgatados. Podem ser acessados online ou por meio de smartphones, no momento certo. As ofertas podem ser altamente personalizadas ou compartilhadas com amigos. Podem ser exclusivas, convenientes ou divertidas. Até mesmo sua obtenção e resgate (com o uso de um smartphone, para todo mundo ver), pode ser uma fonte de realização ou status.

Tudo isso impulsiona o DEALER-CHIC: as ofertas hoje são relevantes, vêm no momento certo e são interessantes; usá-las é uma atitude esperta, sofisticada e perfeita para consumidores sedentos de experiências.Alguns indicadores:

  • Os cupons online respondem apenas por 1% de todos os cupons distribuídos, mas representam 10% dos cupons resgatados (Fonte: Catalina, abril de 2011).
  • 79% das pessoas que têm um smartphone usam o telefone em atividades relacionadas a compras, e entre estas, quase a metade (48%) usa o telefone para procurar ou utilizar descontos e cupons (Fonte: Google & IPSOS, abril de 2011).
  • 53% dos chineses e 47% dos coreanos que possuem um smartphone já usaram cupons para comprar produtos em lojas físicas. Os números de comparação em outros países são: 22% nos EUA, 14% no Reino Unido e na Turquia, 13% na Espanha, 11% na Alemanha, 10% na França e 7% na Holanda (Fonte: Google & IPSOS, julho de 2011).
  • 67% dos usuários de celular concordam que cupons baseados na localização em um aparelho móvel são “convenientes e úteis”, ao passo que 42% dizem já ter usado algum tipo de cupom (Fonte: Prosper Mobile Insights, outubro de 2011).

3. O MELHOR DO MELHOR

Por que os consumidores podem confiar cada vez mais no fato de conseguirem o melhor preço e o melhor produto.

DEALER-CHIC não significa uma corrida sem fim para baixo, onde as promoções ditam onde e quando os consumidores compram. Não pelo fato de os consumidores deixarem de procurar ofertas e descontos (porque vão continuar procurando), mas porque empresas que oferecem baixa qualidade já não vão mais conseguir simplesmente recorrer a promoções para atrair consumidores, já que os consumidores são capazes de checar avaliações e notas* instantaneamente, antes de efetuarem a compra. E um produto ou serviço ruim é um mau negócio, a qualquer preço ;-)

Apenas um exemplo:

Lançado em novembro de 2010, o
SNIQUEaway é um website que só pode ser acessado por meio de convite e que oferece ofertas em viagens, operado pela Smarter Travel Media (proprietária do TripAdvisor), dos EUA. Todas as ofertas, que são por tempo limitado, apresentam hospedagem de quatro estrelas ou mais que tenham recebido as notas mais altas nas avaliações do TripAdvisor, garantindo que cada oferta tenha sido pré-avaliada.

* Nosso Trend Briefing recente sobre RETAIL RENAISSANCE (RENASCIMENTO DO VAREJO) ressaltava como, para um número crescente de consumidores, o mundo online se mistura com o mundo real a ponto de OFF=ON. E com a onipresença de todas as coisas online, vêm as expectativas online: transparência de preço instantânea, avaliações, comparações e transações diretas 24 horas por dia, sete dias por semana.



INCOMPARABLE

“INCOMPARÁVEL”
A contra-tendência de DEALER-CHIC: coisas desejáveis que não precisam de desconto porque não existe alternativa a elas.
Para cada tendência existe uma contra-tendência, já que nenhuma tendência se aplica de maneira uniforme a todos os consumidores ou a todas as marcas. Sim, mais marcas do que nunca vão fazer testes com maneiras criativas de oferecer ofertas e descontos (e algumas delas nem vão parecer ofertas) e, sim, os consumidores vão poder aproveitar promoções em quase todas as categorias de produtos.

Mas também vamos ver o aumento da categoria INCOMPARABLE: produtos e serviços que têm qualidade tão alta, são tão únicos, tão autênticos, tão personalizados ou tão imediatos que os consumidores não vão poder (ou nem querer) procurar avaliações, comparações de preço, descontos ou ofertas. Isso é algo para se manter em mente se você achar que fazer parte da tendência DEALER-CHIC não é para você.

Por que marcas "humanas" e bondosas crescerão na economia conectada.

Conheça a RANDOM ACTS OF KINDNESS (R.A.K., ATOS ALEATÓRIOS DE BONDADE)

          Com R.A.K. já aparecendo com destaque no nosso briefing recente 11 Tendências de Consumo Essenciais para 2011, aqui vai a versão completa e em profundidade explicando porque a prática de R.A.K. será uma estratégia vencedora em 2011. Primeiro, nossa definição:
RANDOM ACTS OF KINDNESS | Para consumidores há muito acostumados (e incomodados) com corporações distantes, inflexíveis e autocentradas, qualquer gesto de gentileza por parte das marcas será aceito com gratidão. Para as marcas, as comunicações cada vez mais abertas com e entre os consumidores (especialmente online) mostram que nunca foi tão fácil surpreender e deliciar as plateias com R.A.K.: seja enviando presentes, respondendo a humores expressos publicamente ou somente mostrando que elas se importam*.
*Para ser absolutamente claro: R.A.K. não têm a ver com recompensar consumidores por tuitar/gostar do seu produto e nem distribuir um monte de amostras grátis (que seria a tendência FREE LOVE (AMOR LIVRE)), mas sim com cuidadosos atos aleatórios de bondade – daí o nome ;-)
É agora o momento ideal para se engajar em R.A.K.:
  1. TOQUE HUMANO | Cada vez mais os consumidores desejam ver o lado humano das marcas (ou mesmo se a marca tem um lado humano, ;-), o que faz R.A.K. mais bem vindo do que nunca.
  2. COLOCANDO PARA FORA | Quando os usuários revelam publicamente mais e mais informações pessoais no Facebook, Twitter e outras redes sociais sobre suas vidas, sobre seus humores e seus paradeiros - atuais e intencionais - eles possibilitam que R.A.K. sejam mais relevantes.
  3. PASSANDO ADIANTE | Hoje mais do que nunca os consumidores estão compartilhando suas experiências com seus amigos e com um público mais amplo nas redes sociais, o que significa que R.A.K. podem se espalhar muito além do seu destinatário original.
Vamos olhar esses três drivers por trás de R.A.K. com mais detalhe:

Três drivers da tendência:
1. TOQUE HUMANO
R.A.K. falam ao vasto (e sempre crescente) número de consumidores que colocam de pé a tendência GENERATION G (GERAÇÃO G) (na qual G está para Generosidade, e não Ambição). Aborrecidos com instituições grandes, arrogantes, desleixadas e fora de alcance, consumidores cansados no mundo todo esperam cada vez mais que os negócios sejam social, ética e ambientalmente responsáveis:
  • 71% das pessoas “fazem questão de comprar marcas de companhias cujos valores sejam simulares aos meus.” (Fonte: Young & Rubicam, agosto de 2010.)
  • Em 2006, “mostrar uma performance financeira de peso” era o terceiro mais importante fator para os consumidores americanos na determinação da reputação corporativa. Em 2010, o “retorno financeiro” caiu para o último lugar no ranking da Edelman enquanto “práticas transparentes e honestas” e “empresa em que eu posso confiar” eram os dois mais importantes (Fonte: Edelman Trust Barometer, 2010.)
  • 87% dos consumidores britânicos esperam que as empresas considerem interesses sociais igualmente aos interesses de negócios, enquanto 78% dos consumidores indianos, 77% dos chineses e 80% dos brasileiros preferem marcas que apoiam boas causas. (Fonte: Edelman, novembro de 2010.)
Qual a ligação com R.A.K.? Membros da GENERATION G se desestimulam com estilo “old-school” e com as formalidades nos negócios. Com o compartilhamento, a criação, a discussão e a colaboração se tornando para muitos consumidores jovens um estilo de vida (online e offline), eles querem e esperam interações genuínas e prazerosas. E, sim, isso inclui a interação com as marcas.
Isso significa que R.A.K. alcançam aqueles consumidores fissurados por marcas “humanas” que mostram não apenas generosidade, mas gestos de compaixão, humanidade ou até mesmo apenas alguma personalidade.  
2. COLOCANDO PARA FORA
Mais pessoas estão revelando mais informações pessoais publica e intencionalmente: sobre suas vidas cotidianas, seus humores ou seus paradeiros* (seja no Facebook, Twitter, Foursquare, GetGlue ou nos aplicativos sociais). Alguns números:
  • Entre 22 países pesquisados, apenas no Japão e na Alemanha, a maioria dos usuários online não usava redes sociais. (Fonte: Pew, dezembro de 2010.)
  • Twitter possui 200 milhões de contas e 95 milhões de tweets diários. (Fonte: twitter.com, fevereiro de 2011.)
  • A Holanda é o país onde o Twitter tem a maior penetração - com 22.3% dos adultos usando o serviço. O próximo é o Brasil (21.8%), Venezuela (21.1%) e Japão (20%). (Fonte: Comscore, dezembro de 2010.)
  • QQ, a popular plataforma chinesa de mensagens instantâneas possui mais de 600 milhões de usuários ativos (Fonte: QQ, março de 2011.)
  • O Foursquare teve 380 milhões de check-ins em 2010, um aumento de 3.400% em relação a 2009 (Fonte: foursquare.com, janeiro de 2011.)
  • Apenas 33% dos usuários de internet dizem que eles se preocupam com a quantidade de informação que está disponível para eles online, 40% menos do que em dezembro de 2006. (Fonte: Pew, maio de 2010.)
Todas essas informações pessoais permitem às marcas saber verdadeiramente o que está acontecendo na vida dos consumidores (para o bem e para o mal!).
De fato, nunca foi tão fácil para as marcas escutarem e reagirem de maneiras inovadoras e até personalizadas às necessidades e desejos potenciais dos consumidores. Como muito disso tudo acontece em tempo real, as marcas podem cada vez mais se engajar com seus consumidores justo no momento de necessidade deles, fazendo R.A.K. mais relevante e logo, mais bem recebidos.
Caso em questão: o varejista britânico de cosméticos BioTherm Beauty oferece produtos de graça para determinadas pessoas que tuitaram estarem cansadas. (Para mais sobre TWEETS ALEATÓRIOS DE BONDADE veja a seção de exemplos desse briefing.)
* Lembre: R.A.K. são demonstrações divertidas e alegres de como as marcas podem acessar parte dessas informações disponíveis publicamente para iluminar o dia dos consumidores. De maneira alguma nós sugeriríamos que as implicações para os indivíduos, para a sociedade e para os negócios dessa abertura de dados pessoais estão limitadas a poucas campanhas divertidas de marketing. Então, para criar um contexto sobre outras possibilidades dessa exibição:
  • Há noções variadas de status social, onde o status (especialmente online) pode derivar mais da exibição pública e do compartilhamento de conhecimento, das habilidades,da influencia e da popularidade do que do acúmulo de riqueza e de poder (STATUSPHERE).
  • Há consumidores divulgando suas intenções ou paradeiros, seja entre eles ou para empresas, em retribuição a melhores ofertas e/ou serviço (CROWD CLOUT e PRICING PANDEMONIUM).
  • Espera-se que as empresas sejam mais abertas com seus consumidores já que eles mesmos são muito abertos com todo mundo. E, é esperado que essas empresas sejam capazes de reagir (ou mesmo preventivamente desarmarem) às reclamações. (TRANSPARENCY TRIUMPH),
  • Há amplo uso de técnicas de crowd-sourcing para criação ou melhora de produtos e serviços.
  • E, é claro, a exibição pública traz os seus problemas: desde os práticos (lembram do site Please Rob Me, que temporariamente e com agilidade, chamou atenção para os riscos compartilhar demais as suas informações no Twitter e Foursquare?), até negócios e governos que (literalmente) abusam da quantidade infinita de dados individuais agora divulgados. Na verdade, a maneira como os consumidores, as marcas e os governos lutam com as novas normas de privacidade é uma das questões-chave do universo online. Mas isso é assunto para um próximo briefing.
3. PASSE ADIANTE
Agora, não vamos esquecer que as marcas sempre foram capazes de oferecer R.A.K., seja informalmente ou, para grandes empresas, pela via de massivas campanhas publicitárias. Mas, hoje em dia, a estratégia R.A.K pode ser mais eficiente em termos de custos, porque o efeito de “COLOCAR PARA FORA” também garante que muitos daqueles que recebem os gestos de R.A.K compartilhem a experiência com um público crescente.
Afinal de contas, ligar, teclar ou mesmo ver os amigos pessoalmente (que trabalheira!). O fluxo de informações via redes sociais permite aos usuários facilmente transmitir dados para uma ampla gama de pessoas sem interromper ou se intrometer na vida delas. Apenas mais uma estatística:
  • Os 500 milhões de usuários ativos do Facebook compartilham mais de 30 bilhões de “unidades de conteúdo” por mês. O usuário médio possui 130 amigos. (Fonte: Facebook, fevereiro de 2011.)
A explosão no volume e no alcance de conexões cria imensas oportunidades para as marcas criarem momentos interessantes, significativos, engraçados e inspiradores, que as pessoas amam dividir. Isso significa que R.A.K podem hoje alcançar milhares, se não dezenas de milhares, de pessoas – e não apenas o destinatário original.
Quando bem feitos, R.A.K. trarão alegrias inesperadas aos consumidores e engradecerão de verdade a reputação da marca. Mal feitos, R.A.K deixarão o público imóvel (no melhor dos casos), ou mesmo incômodo ou apavorado. Algumas dicas de como fazer direito:
Seja genuíno. R.A.K. devem demonstrar a atitude da marca e não ser uma exceção bem- vinda a ela. Qualquer marca fria, antiga, que pensa poder fingir será desmascarada no atual mercado de consumo transparente. E a reação não será aleatória.
Seja pessoal, mas não demasiado pessoal. Os consumidores gostarão de R.A.K. que visam suas circunstâncias ou necessidades individuais, mas igualmente não querem sentir que uma marca os está perseguindo. As marcas devem têm certeza de que os seus R.A.K. são apropriados. Gestos alegres no momento certo serão apreciados, intrometer-se em questões pessoais certamente não será.
Seja compassivo, não grosseiro. Quando exercitado por marcas de “pegada humana”, R.A.K serão bem-vindos porque eles são justamente isso, gestos de gentileza, e não acrobacias de um marketing corporativo autocentrado.
Torne-os compartilháveis. Dê a alguém uma razão para compartilhar os R.A.K. com seus amigos, com sua família (melhor ainda se eles tiverem algo a compartilhar seja um ticket extra, ou um vídeo online).
Seja generoso. Sim, membros da GENERATION G apreciam todo gesto de generosidade por parte das marcas, mas é melhor ser realmente generoso para poucas pessoas do que “bacaninha” para muitas pessoas.
Tenha significado e propósito. Encoraje os consumidores a se engajarem em seus próprios R.A.K E, recompense-os publicamente por isso – deixando-os com uma ótima STATUS STORY (HISTÓRIAS DE STATUS) para contar.
Seja realista. Deseja realmente surpreender as pessoas? Então entregue R.A.K direto a elas, nas suas vidas diárias, cercadas de família, amigos ou colegas. As pessoas compartilharão R.A.K online, mas gestos offline sempre terão um grande impacto também.
Não se intrometa, nem seja insistente ou venda. R.A.K não dizem respeito à você ou à sua marca, mais sim àquele que recebe o gesto.
Não pratique R.A.K com muita frequência. Consumidores não devem se sentir tristes se eles não ganharem R.A.K. (Veja PERKONOMICS para ter ideias de como recompensar e encantar os já consumidores da marca de uma maneira menos aleatória.)
EXEMPLOS
Como sempre, uma rápida rodada dos melhores exemplos de R.A.K Apresentando presentes inspirados no Twitter, surpresas offline e marcas ajudando outras pessoas a serem gentis:
TWEETS ALEATÓRIOS DE BONDADE
A divisão britânica da BioTherm, marca de cuidados para pele da L’Oreal, tem contactado seguidores da sua conta de Twitter @BioThermBeauty que revelam-se cansados para oferecer-lhes amostras grátis da sua linha Skin.Ergetic anti-fatigue.
Em outubro de 2010, o serviço de entrega de flores Interflora lançou uma campanha de mídia social para inspirar a vida de alguns usuários do Twitter enviando-lhe flores. A empresa monitorou a rede procurando por usuários que precisavam ser inspirados, alegrados. Uma vez encontrados, esses usuários eram acionados e recebiam um buquê de flores surpresa.
Em novembro de 2010, a companhia aérea holandesa KLM rodou uma campanha experimental chamada How Happiness Spreads, (Como a Felicidade se Espalha) em que “Time surpresa” entregava presentes inesperados e feitos sob medida para os passageiros. Combinando essa ação com o Foursquare, logo que um passageiro fazia o check-in no balcão da KLM no aeroporto, o “Time Surpresa” pesquisava na web a respeito dessa pessoa e decidia sobre um presente para dar a ela antes do voo. Por exemplo, um viajante tuitou que perderia a partida do time de futebol PSV Eindhoven já que partia para Nova Iorque. O “Time Surpresa” presenteou o passageiro com um guia do Lonely Planet com todos os bares nova-iorquinos onde ele poderia ver o jogo sublinhados em azul.
Em junho de 2010, a marca americana Wheat Thins (de propriedade da Kraft Foods/Nabisco) lançou a campanha “The Crunch is Calling”, (A Crocância está Chamando). Uma van da marca rastreou usuários do Twitter que haviam indicado gostar das populares bolachas. Cada um consumidor selecionado foi filmado e foi presenteado com vários produtos da marca. Os vídeos foram um sucesso no YouTube e a campanha recebeu cerca de 1.500.000 visualizações.

  • A marca de desodorantes Secret, Proctor & Gamble, aplicou R.A.K. como parte de sua estratégia de marketing “Blow People Away” (Para Surpreender Pessoas). Quando uma consumidora escreveu na página de Facebook do Secret que não encontrava o produto na Espanha, a P&G não conseguiu enviar-lhe os produtos devido a trâmites de alfândega. No entanto, um executivo da empresa que viajava para a Itália levou os produtos com ele e então os enviou de lá para a consumidora.

CITYSUMERS | Conheça um pouco mais sobre você

Nós marcamos a URBANOMICS como uma das 11 Tendências Essenciais de Consumo, mas levando em conta que a urbanização é uma das “megamacro” absolutas para a próxima década, apresentamos aqui um Briefing de Tendências focado que trata apenas de uma das implicações da urbanização em velocidade acelerada: o surgimento do CITYSUMER. Uma definição:
CITYSUMERS | São as centenas de milhares de urbanitas* (e eles não param de crescer), experientes e sofisticados, de San Francisco a Xangai, passando por São Paulo, que estão cada vez mais exigentes e têm a mente cada vez mais aberta - mas eles estão também mais orgulhosos, mais conectados,mais espontâneos e mais dispostos a experimentar. E, eles adotam sem demora uma ampla gama de novos bens, serviços, experiências, campanhas e conversas urbanas.
* Para que fique absolutamente claro, neste briefing nós nos concentramos em consumidores urbanos que têm um certo nível de renda disponível. Vamos ter um briefing completo para examinar o consumo da BOTTOM OF THE URBAN PYRAMID (BASE DA PIRÂMIDE URBANA) em mercados emergentes, que tem seus desafios próprios (além de oportunidades com frequência não são notadas) para empresas. Da mesma maneira, não estamos nos referindo aqui apenas a um tipo um tanto mítico (e com certeza badalado demais) de elite transnacional – afinal, quantos “nômades globais” existem? ;-)
Aqui estão apenas três forças motoras por trás da tendência dos CITYSUMERS:
  1. O aumento enorme no número de pessoas que moram em cidades no mundo todo (EXPLOSÃO URBANA).
  2. A riqueza e o poder que não param de crescer, das cidades e das pessoas que vivem nelas (FORÇA URBANA).
  3. A disseminação da cultura e dos valores urbanos (URBANIDADE).
Para servir a estes CITYSUMERS, obviamente é necessário que as marcas criem produtos e campanhas para um público urbano esperto: desde qualquer coisa que sirva a razões práticas (oferecer formas, tamanhos e características apropriadas em relação a bens e serviços urbanos) até mostrar que a marca “entende” seus usuários (tratar de estilos de vida ocupados e diversos), passando pela contribuição com a busca da sustentabilidade social e ambiental.
Mas, em primeiro lugar, vamos dar mais detalhes sobre a arena do consumo urbano crescente:

EXPLOSÃO URBANA

Mais cidades grandes do que nunca


  • Se não fosse pela China (43%), a África (33%) e a Índia (29%), o mundo estaria mais urbanizado do que os 50,5% da atualidade. (Fonte: CIA The World Factbook, 2010.) E a China, a África e a Índia estão prontas para imensa urbanização nas próximas décadas.
  • Cerca de 180.000 pessoas se mudam para cidades a cada dia, fazendo com que a população urbana cresça em torno de 60 milhões de habitantes a cada ano. (Fonte: Intuit, outubro de 2010.)
  • Até 2050, estima-se que a população urbana global atinja 6,3 bilhões de pessoas, ou 70% da população na época. (Fonte: ONU, 2009.)
  • Até 2030, a China vai ter população urbana de 1 bilhão de pessoas, e a Índia, de 590 milhões. Atualmente, a população urbana da Europa é de 533 milhões de pessoas. (Fonte: previsão da McKinsey e dados da ONU, 2009-10.)
  • Até 2030, a China vai ter 221 cidades com mais de 1 milhão de habitantes, e a Índia vai ter 68. Em 2010, a Europa tem 35. Durante este período, 400 milhões de chineses e 215 milhões de indianos vão se mudar para áreas urbanas, mais do que a população dos EUA e do Brasil juntas. (Fonte: Foreign Policy, agosto de 2010.)
  • Mais uma preciosidade: em janeiro de 2011, planejadores urbanos chineses propuseram a fusão das nove cidades ao redor do delta do rio Pérola em uma única área metropolitana, com cerca de 42 milhões de pessoas: mais do que a Argentina, e cobrindo uma área 26 vezes maior do que a Grande Londres. (Fonte: Reuters, janeiro de 2011.)
Qual é a grande diferença entre o mundo urbano de amanhã e o de hoje? Haverá mais cidades, sendo que algumas delas serão mais novas e maiores do que nunca. Então, ao passo que potências globais “tradicionais” como Nova York, Londres e Paris já dividem o palco com Beijing, Mumbai e Istambul, cada vez mais, cidades como Belém, Chongqing e Guadalajara estão prontas para deixar sua marca.

A Todos clientes, parceiros e fornecedores.

2012! Conheça o novo perfil de consumo

Em 2012, tanto quanto em anos anteriores, algumas marcas podem estar olhando para o abismo, ao mesmo tempo em que outras vão obter resultados exuberantes. E, apesar de não podermos oferecer ajuda a nações com dívidas nem a empresas à beira da falência, acreditamos que existam mais oportunidades do que nunca para marcas e empreendedores criativos atenderem às necessidades cambiantes dos consumidores. Do Canadá à Coreia. Por isso, apresentamos este apanhado geral de 12 tendências de consumo que é obrigatório conhecer (em ordem aleatória) para você aplicar nos próximos 12 meses. Para o alto e avante:
Em 2012, lojas de departamentos, empresas aéreas, hotéis, parques temáticos e museus, se não cidades e nações inteiras estenderão o tapete vermelho para os novos imperadores, inundando os visitantes e clientes chineses com serviços e regalias feitos sob medida para, de maneira geral, enchê-los de atenção e respeito.
Espere ver os consumidores aproveitando novas tecnologias e novos aplicativos para acompanhar sua saúde pessoal e cuidar dela de maneira discreta e contínua, além de receber alertas sobre qualquer mudança.
Em 2012, os consumidores, além de continuar em busca de ofertas e descontos, também farão isso com prazer, ou até com orgulho. Hoje, ofertas estão relacionadas com mais do que a simples economia de dinheiro: tem que ver com a emoção, a caça, o controle e a sensação de esperteza e, portanto, é também uma fonte de status.
 As marcas vão, cada vez mais, recolher todos os seus produtos para reciclagem (às vezes forçadas por novas legislações), além de reciclá-los de maneira responsável e inovadora.
Será que as moedas e notas de dinheiro vão desaparecer completamente em 2012? Não. Mas um futuro sem dinheiro vivo (finalmente) está de fato chegando, na medida em que grandes marcas como MasterCard e Google trabalham para construir um ecossistema todo novo de pagamentos, recompensas e ofertas que giram em torno das novas tecnologias móveis.
A maioria dos consumidores mora em cidades e, no entanto, na maior parte do mundo, a vida urbana é caótica, apertada e geralmente não muito agradável. Ao mesmo tempo, a criatividade e a vibração desses consumidores aspirantes cria oportunidades globais promissoras para marcas que se propõem a atender as centenas de milhões de CITYSUMERS de renda mais baixa.
Qualquer coisa que faça com que seja absolutamente simples – ou que não exija esforço nenhum – para que os consumidores contribuam com alguma coisa vai fazer mais sucesso do que nunca em 2012. Devido à disseminação de sensores cada vez mais inteligentes nos telefones móveis, as pessoas serão capazes de – e estarão cada vez mais dispostas a – difundir informações a respeito de onde estão e do que estão fazendo, para ajudar a aprimorar produtos e serviços.
Por que, para os consumidores, as marcas que se comportarem de maneira mais humana, inclusive mostrando suas falhas, serão fantásticas.
Graças à explosão em andamento de smartphones e tablets com tela sensível ao toque e da "nuvem", 2012 verá uma SCREEN CULTURE (cultura da tela) que será, além de mais difundida, também mais pessoal, mais envolvente e mais interativa do que nunca.

Nunca foi tão fácil para consumidores espertos revender ou trocar compras antigas por descontos e aproveitar o valor que suas coisas têm no momento. Em 2012, a "troca por desconto" é a nova compra.
Ao mesmo tempo em que as diferenças culturais continuarão a dar forma aos desejos dos consumidores, as pessoas de classe média e/ou mais jovens em quase todos os mercados vão adotar marcas que vão além dos limites convencionais. Saiba que os produtos, serviços e campanhas sinceros, arriscados ou não-corporativos de mercados emergentes estarão em alta em 2012.

Os consumidores estão acostumados a ser capazes de encontrar praticamente qualquer coisa que esteja online ou que tenha base em texto, mas 2012 trará gratificação instantânea de informação visual ao mundo real com objetos e até pessoas.
Para muitos de vocês, o conteúdo gratuito basta para seguir em frente. E, no entanto, este Trend Briefing é apenas uma amostra daquilo que nós fazemos. Então, se precisar de acesso a todas as tendências que estamos cobrindo em 2012, continue nos acampanhando através desse blog.

Não esqueça…
Se você chegou até aqui, então, muito bem. Mas, já que estamos falando de tendências, e com “tendências” queremos dizer tudo que abrange “população com idade mais avançada na China” e “mania do feltro para o outono 2013”, precisamos esclarecer que:

  • Nós acompanhamos tendências de consumo. Não macrotendências. Bom, na verdade, nós acompanhamos essas também, mas não as publicamos. Então, para a “macropaisagem geopolítica e ambiental” para 2012, confira fontes como McKinsey Global Institute e Global Trends.
  • Obviamente, as tendências não “surgem” simplesmente no dia 1º de janeiro nem terminam no dia 31 de dezembro. Profissionais que adoram uma lista de Top 12 são pessoas que nós ficamos contentes de atender, mas todas as tendências evoluem de modo constante, e todo o conteúdo acima já está acontecendo, de um modo ou de outro. Grandes tendências de consumo são mais parecidas com correntes do que com ondas únicas gigantescas. 
  • Tudo isto significa que várias das tendências que destacamos ao longo do últimos anos continuarão sendo tão importantes no anos seguintes quanto as que apresentamos neste briefing. De CITYSUMERS a BRAND BUTLERS (MORDOMO DAS MARCAS).
  • Ah, e nenhuma dessas tendências se aplica a todos os consumidores.
  • Para terminar, observar tendências tem que ver com a aplicação. Com inovações. São questões práticas. E tudo está ligado a ganhar dinheiro. Então esqueça expressões como “legal saber” ou “até parece”.
  • Vida que segue. Experimente! Abuse...

Plano estratégico de Marketing

Por Marcelo Lopes


Muitas empresas optam por não definir planos de marketing, o que as “obriga” a tomar decisões de aplicação imediata, em cima da hora, face às diferentes situações com que se deparam numa óptica de curto prazo. Contrariamente, no plano de marketing a antecipação, a formalização e a conjugação e articulação das diferentes decisões constituem as características chave do planeamento.
Objectivos e vantagens de realizar um Plano de Marketing

Antecipação das decisões a tomar, o que permite preparar correctamente a sua execução, diminuindo assim eventuais erros;
Conjugação e articulação das diferentes decisões, permitindo uma coerência em todas as políticas da empresa/produto(s);
Formalização e explicitação das decisões a tomar;
O Plano de Marketing é um instrumento de comunicação e de controlo muito útil;
Permite dar a conhecer aos colaboradores o que é esperado alcançar, estabelecer as acções necessárias para lá chegar e os objectivos parciais que podem e devem ser periodicamente controlados.

Fale com a gente, agende uma visita.
marcelo@experimentecom.com.br

Pós-Graduação | O que esperar de uma Pós em Comunicação Digital?

Por Marcelo Lopes

Com o rápido amadurecimento do mercado digital brasileiro, a busca por profissionais qualificados tornou-se o grande desafio de empresas e agências.

Compreender que atuar com mídia digital é mais do que criar perfis no Twitter ou no Facebook e requer aprofundamento teórico aliado à prática é fundamental para quem deseja ter sucesso neste novo mercado.

Em todo o Brasil relata-se a dificuldade de encontrar bons profissionais, que não sejam apenas geeks fissurados por redes sociais, mas que entendam de comunicação nesta nova era digital.

Alinhadas a esta realidade, muitas instituições de ensino criaram cursos de pós-graduação "lato sensu" (especializações e MBAs) voltados para esta área. E aí surgem as dúvidas: qual a melhor Pós para cursar?

Nos últimos 8 meses tive a oportunidade de ministrar Módulos de Pós-Graduação relacionados a Marketing e Comunicação Digital em diversas instituições em Curitiba e outras cidades (PUCPR, Opet, Uninter/IBPEX, FAG Cascavel, entre outras). Muitos perguntam qual seria a Pós "ideal", mas esta resposta depende de outras perguntas: o que você pretende, qual sua área de especialidade, objetivos profissionais e outras.

Pensando no amadurecimento dos cursos de Pós-Graduação na área de Comunicação Digital, pretendo fazer uma pesquisa para ouvir o que estudantes e profissionais da área (e interessados) gostariam de ver em Curso de Especialização. Então, o espaço dos comentários está aberto; participe e deixe sua colaboração. ;)

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Vallet Mídia - Empreendimento | Hotel Lavras150

Este é um novo formato de mídia que consiste na fixação de impressos especiais nos espelhos, retrovisores internos de carros mantidos em estacionamentos, vallet's, e car washes. É um tipo de mídia que pode ser segmentado por regiões e também é possível distribuir simultaneamente amostras, brindes, cupons. "Uma das muitas vantagens do Vallet Mídia, é que ao receber seu carro novamente, o cliente não tem como não "receber” a mensagem que está em sua frente “

Desenvolvemos essa ação para o mais recente empreendimento na Savassi. O Hotel Lavras 150. Com o foco em um público de investidores a ação acontece nos principais car washes da cidade.

 

Sottile - Festas e Eventos

A Sottile é um caso a parte. Um sonho de toda agência e profissionais de marketing. Fomos contactados em meados de 2011 pela sócia proprietária da Sottile, com a demanda de criamos o nome da empresa, site, blog, papelaria, consultoria de marketing e todo plano de ação de mídia. Por que sonho? Como pode observar a empresa que estava ainda em estado embrionário nos foi apresentada. Assim, com tempo, conseguimos trabalhar marca, posicionamento de mercado, público antes da inauguração que acontecer agora em Janeiro de 2012. Aguardem!

Campanha Vestibular 2011 | Faculdades Del Rey - Surpreenda-se -

Metrô | Rádio | Jornal Local | BusTV

No segundo semestre de 2011 a Experimente Comunicação, ficou honrada de ser escolhida a primeira agência de comunicação a realizar uma campanha para a Faculdade Del Rey.





Isso que é inovação!

Twitter oficial da Suécia é controlado por um cidadão diferente por semana

Shutterstock
Você consegue imaginar uma conta de Twitter para um país inteiro? E uma conta que ainda por cima é controlada por um cidadão diferente a cada sete dias? Pois é, essa é a campanha criada pela agência Volontaire, de Estocolmo, na Suécia, para o grupo de turismo Visit Sweden e sancionada pelo governo sueco.
O projeto “Curadores da Suécia”, por meio do @sweden, permite que a cada semana um cidadão controle a conta tuitando o que ele quiser sobre o país: dicas, fotos, programações, reclamações, com direito a humor e até palavrão. O atual escritor do perfil é Hasan Ramic, um imigrante bósnio.
Como dá para perceber, a ideia do projeto é dar voz à população e deixar que, com suas palavras, o perfil passe uma imagem fiel de como o país é, seus pontos positivos e negativos, atraindo assim a curiosidade pela Suécia.
Naveguei pelo site e não encontrei como eles escolhem as pessoas que vão comandar o perfil – já foram duas, por enquanto. Mas acredito que para isso você precisa residir na Suécia e seguir a conta.
Uma estratégia bem interessante, mas que daria pouco certo – ou traria mais problemas do que soluções – em países em que a população tem mais coisas ruins a dizer.
Você acha que essa estratégia funcionaria na sua cidade ou estado? E no Brasil? Comentem e compartilhem! =D

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O aumento do uso dos tablets no Brasil

Tablets representam 39,9% dos acessos móveis no Brasil

Pesquisa da comScore avaliou a participação dos aparelhos em relação à conexão à internet e aponta liderança do sistema iOS da Apple no mercado mobile nacional, com 60,6% de participaçã

Por Cláudio Martins, do Mundo do Marketing | 23/12/2011

claudio@mundodomarketing.com.br

Os tablets já representam 39,9% dos acessos à internet no Brasil não originados a partir de computadores. A informação é de uma pesquisa da comScore, que indica ainda o Brasil como líder do ranking dos países na América Latina com o maior uso do dispositivo móvel. Já em relação ao acesso via celulares, o Chile possui a maior participação, com 78,8%.
O Brasil, entretanto, vem apresentando um aumento de 1,3% na conexão à internet por dispositivos móveis. No país, os celulares representam 56% de todos os acessos móveis gerados em 2011. O sistema operacional da Apple, o iOS, possui 60,6% do tráfego no Brasil, seguido pelo Android (19,6%), Symbian (5,1%) e RIM (0,7%).

tablets,conexão mobile, smartphones, comScore

domingo, 24 de julho de 2011



Marketing Guerrilha

MARKETING GUERRILHA   

Através de uma seleção minuciosa, é possível criar projetos especiais, inéditos, de acordo com o perfil de público, adequado a cada empresa.
O objetivo é desenvolver uma ação que envolva o consumidor com a marca, criando diálogo, diferente das mensagens unilaterais dos meios tradicionais.
Algo que faça as pessoas pararem, se surpreenderem!