segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Artista americano utiliza lixo eletrônico para produzir réplicas de tênis da Nike

Praticante da modalidade de reciclagem conhecida como upcycle, Gabriel Dishaw recria modelos famosos da marca com cabos de conexão e placas de circuito

marcelo@experimentecom.com.br 
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Conhecido por seu engajamento ambiental e esculturas em sucata, o artista plástico americano Gabriel Dishaw criou réplicas de tênis famosos da Nike a partir de peças de lixo eletrônico. Produzidas com materiais que vão de placas usadas a cabos de conexão, as obras trazem os mesmos detalhes dos calçados originais, utilizando resíduos de computadores inclusive na decoração das caixas nas quais são vendidas.
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Adepto do movimento conhecido como upcycle, que é basicamente a reciclagem com valor agregado, Dishaw relaciona o seu trabalho a uma paixão pela tecnologia e pela sustentabilidade. "Esse tipo de trabalho proporciona um meio de expressão que desenvolve a minha criatividade e ajuda o meio ambiente", diz o artista em seu site oficial.
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domingo, 22 de janeiro de 2012

Boas ideias de negócios na área de fitness

marcelo@experimentecom.com.br

R$ 400.000
19. ACADEMIA PARA A CLASSE C

EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÔES:
R$ R$ 300.000 (27 equipamentos para diferentes grupos musculares, 6 esteiras, 6 bicicletas, linha telefônica e computador com internet)
CAPITAL DE GIRO: R$ 100.000
FATURAMENTO MÉDIO MENSAL: R$ 20.000
FUNCIONÁRIOS: 15 (o dono, 6 professores formados, 3 recepcionistas, 2 serviços gerais e 3 estagiários)
PRAZO DE RETORNO: 48 meses

Revista PEGN
LUCRO NO SUBÚRBIO
Dono de seis academias no Rio de Janeiro, Mário Vilas Boas ganha mais na zona norte do que em Botafogo

A classe C chegou às academias. De acordo com Ricardo Abreu, diretor da Associação Brasileira de Academias, quem quiser apostar no setor de fitness em 2010 deve pensar em endereços de bairros populares, com boa infraestrutura e preços acessíveis.

Veterano na área, o empreendedor Mário Vilas Boas, 51 anos, desde 1984 acompanha a evolução desse mercado. Hoje está à frente de seis academias nos mais diferentes bairros do Rio de Janeiro, inclusive no subúrbio. Na zona sul, cobra mensalidades de R$ 116. Já na zona norte, apenas R$ 45. Basta analisar a realidade dos negócios de Vilas Boas para identificar o atual momento do setor. Enquanto a academia Upgrade, de Botafogo, cresceu 20% nos últimos cinco anos, a Tônus, de Rocha Miranda, na zona norte, fechou 2009 com crescimento em torno de 60%. O número de alunos em Rocha Miranda chegou a 800 e o faturamento anual a R$ 450 mil. Para 2010, a meta é crescer pelo menos 10%.

“Existe uma demanda reprimida por academias nas classes mais baixas”, afirma Waldyr Soa¬res, presidente da Fitness Brasil e especialista no setor.

Embora a procura seja grande por endereços voltados à classe C, alcançar o sucesso nesse nicho de mercado exige cuidado. Na visão de Vilas Boas, é essencial fazer uma pesquisa minuciosa do bairro e tentar conhecer os hábitos dos consumidores. “Sem identificar as características do público-alvo, não dá para fazer o cálculo exato do valor das mensalidades e nem mesmo determinar o tipo de equipamento que será comprado”, afirma. “Ficar atento ao valor do aluguel e do IPTU também é importante para oferecer uma condição satisfatória aos clientes.” Paralelamente, é preciso investir forte em promoções, porque sem desconto não é possível negociar com esse público.

Vilas Boas, por exemplo, implementou diversos projetos de divulgação na academia Vista Alegre, localizada na Ilha do Governador, como a concessão de descontos para os alunos da terceira idade que frequentarem as aulas com o logotipo da rede estampado na camiseta e na toalha. “Fizemos, ainda, parceria com taxistas: um adesivo da empresa no carro em troca de anuidade grátis. Já estamos em quase 400 carros”, diz. Outra ferramenta de divulgação muito eficiente, segundo o empresário, é a realização de eventos como caminhadas, corridas e passeios ciclísticos. Oferecer horários promocionais, como o período do almoço, também ajuda a fisgar clientes.

Ciclismo urbano abre novos caminhos de negócios

Empresários faturam com a revenda de bicicletas, acessórios e diversos tipos de produto e serviço voltados para os amantes das bikes

marcelo@experimentecom.com.br
 Filipe Redondo
Voltada para a customização, a Tag and Juice engloba ateliê de bikes, galeria de arte, butique de roupas e café
Cansado do trânsito caótico da cidade de São Paulo, Rene Fernandes decidiu substituir o carro pela bicicleta para percorrer o trajeto de casa até a Fundação Getulio Vargas, onde atua como gerente de projetos no Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (FGV-Cenn). Além de chegar mais rápido ao trabalho, Fernandes comemorou a economia de combustível – o consumo passou de um tanque de gasolina em duas semanas por um de álcool a cada três – e de estacionamento.

Com o trânsito crescente e a busca por um estilo de vida mais saudável, cada vez mais pessoas estão seguindo esse caminho e adotando a bicicleta como meio de transporte e de exercício. Com essa mudança de hábito, cresce um segmento de negócio: o de produtos e serviços relacionados ao ciclismo.

De acordo com o diretor executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes e Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e similares (Abraciclo), Moacyr Alberto Paes, as ciclofaixas que funcionam nos finais de semana são uma das grandes responsáveis pelo aumento do número de ciclistas e novas marcas ligadas ao setor. “As ciclovias e rotas preferenciais são uma ótima oportunidade para despertar nas pessoas o interesse pela bicicleta e fazer com que experimentem benefícios como a economia de recursos e a qualidade de vida”, afirma.

Revenda de bikes, produção e distribuição de acessórios e serviços de manutenção e customização são alguns dos negócios que estão surgindo e crescendo com esse interesse da população pelo ciclismo. De acordo com Rene Fernandes, antes de investir nesse mercado, é fundamental entender as necessidades consumidor. “O ideal é se especializar em um tipo de ciclismo ou, se quiser atingir um público mais abrangente, conhecer bem a demanda de seus clientes e apresentar soluções.” Segundo ele, as grandes lacunas no mercado nacional de bicicletas são um e-commerce forte, que traga produtos importados e de melhor qualidade para os ciclistas brasileiros, e o aluguel de bikes próximo a estações de trem e metrô. A customização também se apresenta como uma boa oportunidade de negócio.

A paulistana Tag and Juice, dos sócios Billy Castilho e Pablo Gallardo, é um dos estabelecimentos que embarcou nessa oportunidade. Antes de entrar para o mercado de ciclismo, a dupla já trabalhava com arte e design. A loja herdou essas características e engloba ateliê de bikes, galeria de arte, butique de roupas e café. “Não vendemos só um produto, mas um conceito, um estilo de vida”, afirma Castilho. Para Gallardo, o ciclista urbano é antenado em questões como sustentabilidade e bem-estar, além de ser preocupar em alternativas para tornar a sua cidade melhor.

Na loja, entusiastas e amantes do ciclismo, artes plásticas, música, gastronomia e cultura urbana podem encomendar bikes exclusivas, inspiradas nos anos 1920 e personalizadas conforme cor, modelo, tamanho e tipo de material. O serviço de montagem é terceirizado, e as bicicletas, vendidas por a partir de R$ 3.000, representam quase metade do faturamento total. Desde 2010, ano em que começou a funcionar, a empresa teve crescimento de 40% na receita. “A busca por bikes é algo natural, que vem crescendo não só em São Paulo como em várias cidades do país. As pessoas estão percebendo a necessidade de aproveitar a vida com mais consciência, saúde e diversão”, afirma Gallardo.  

Serviços agregados
Segundo a Abraciclo, do total de bikes vendidas no Brasil, cerca de 50% é voltada para a locomoção e transporte, 32% para o público infantil, 17% para recreação e lazer, e apenas 1% para competição. Para o diretor executivo da associação, antes as bicicletas eram mais comuns em regiões do interior, periféricas e litorâneas. Agora, elas também estão alcançando as principais capitais do país e consumidores de alta renda. “A bicicleta surge como solução para problemas de transporte dos grandes centros urbanos.” De acordo com Paes, a questão da mobilidade urbana é um dos grandes atrativos e apostas de crescimento no setor.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Marcas decoram garrafas de refrigerante em evento de caridade

Na semana da moda de Milão deste ano, não foram as modelos famosas que roubaram a atenção do público e sim garrafas de refrigerantes. A Coca-Cola afim de promover mais ainda sua marca, resolveu fazer uma ‘brincadeira’ e participar do Tribute To Fashion, um evento de caridade que estava acontecendo dentro da semana da moda de Milão. A Coca-Cola coligada com grifes famosas de roupas como: Moschino, Versace, Missoni, Marni, Alberta Ferretti, Bluemarine, Fendi entre outras, fizeram um desfile de garrafas, onde estas seriam as modelos que desfilariam modelitos assinados por estilistas das marcas citadas acima e o logo da Coca-Cola Light. O desfile foi assistido por muitas pessoas e foi um sucesso, o porta-voz da campanha disse que o sucesso foi tão grande, que as marcas envolvidas estão pensando em repetir a dose no próximo ano.

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coca 04
 Versace :
coca versace
 Alberta Ferretti (esquerda), Missoni (meio) e Marni (direita)
Coca-Cola-Ferretti-Missoni-

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

QR code, o que sera ??

O código QR (quick response, em inglês) foi criado em 1994 por uma empresa do Japão Denso-Wave que consiste em um tipo de código de barras bidimensional que armazena tanto números como letras.

Um exemplo de QR Code
Um exemplo de QR Code

Depois de capturar o mesmo via câmera celular este o decodifica levando a um site, mensagem, ligação etc.
Com o tempo o QR code esta sendo cada vez mais utilizado, principalmente em campanhas publicitárias. O primeiro anúncio a utilizá-lo, no Brasil, foi a Fast Shop, em dezembro de 2007.Um blog que sabe explicar como ele funciona é ohttp://conections.wordpress.com.Para exemplificar melhor, a Claro apostou no uso do QR code na campanha para o Dia da mães depois do sucesso que obteve no Natal. O cliente Claro tinha que enviar um Torpedo com a palavra “Escolha” para o número 250 e baixava, gratuitamente, o leitor codigo no celular dele. Depois da instalação, ao encontrar um QR Code, ele abria o leitor instalado no aparelho e apontava a câmera para o QR Code. Então ele recebia um link para baixar de graça a trilha da campanha da Claro, que era super fofinha! O QR Code estaria impresso nos anúncios para revista e disponível no site da Claro (www.claro.com.br). A campanha tinha, ainda, peças para rádio, jornal, outdoor, shopping e mobiliário urbano


Campanha da claro!
Campanha da claro!
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Oral sem camisinha...Pode chocar, mais é verdade!


Resolvemos não postar nenhum texto, a imagem por si diz tudo, cabe a cada um interpretar da melhor maneira.

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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

::: Twitcam – a Nova mania da Internet :::

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Twitcam é um site que complementa o Twitter, fazendo com que todos que tenham conta no Twitter tenham a capacidade de transmitir sua webcam para todo mundo ver.
A ferramenta pegou no gosto da comunidade e muita gente ja está usando pra divulgar seus projetos. Amadores e empresas disputam audiência no Twitcam e muitas vezes são as amadoras que levam a maior audiência, principalmente as +18 com conteúdo adulto.
Ja vimos o escandalo dos menores no Twitcam, o escandalo da equipe do Santos falando do Robinho no Twitcam, mas também já tivemos  coisa boa como vários artistas utilizando twitcam para falar com seus fãs, bandas que utilizam pra divulgar sua música, e até mesmo Rádios FM e DJs tocando ao vivo.
Não sei se passou despercebido, mas os debates dos candidatos a presidência ficam muito mais interessantes acompanhado com o Twitcam! Muitos políticos de diversos partidos abrem a webcam durante os debates, pra discutir ao vivo também tudo que é falado.
Plínio de Arruda conseguiu mais de 10,000 de audiência no Twitcam no dia do Debate da Band com Dilma e Serra.  Esta aventura do Plinio pelo Twitcam lhe rendeu algumas notícias como esta no portal O Globo.
Mas até agora o que nos chamou a atenção  no quesito criatividade foi a nova campanha da Dakota no Twitcam. Aqui voces podem assistir a sessão de twitcam deles. É uma espécie de roleta da sorte, cada opção da roleta dá dicas pras internautas adivinharem qual é o calçado que estão falando. Quem acertar e twittar primeiro o código do sapato ganha ele.
Achamos excelente porque além da roleta ser ao vivo, durante todo esse tempo de transmissão conseguiu atrair muita gente pra buscar no site o código do calçado. Essa iniciativa realmente premeia seus internautas com algo que desejam.


De uns dias para cá o Twitcam deixou de mostrar quantos visualizadores temos em nossa webcam. Alguns dizem que é por causa das eleições, outros dizem que é culpa das webcams amadoras com menores. Seja qual for o motivo, uma coisa esta clara, desta maneira Twitcam perde e muito seu poder de viralização, extamanente porque as pessoas gostam de saber sua popularidade.
Ainda existem alternativas como Ustream ou Justin conhecidos já  por aqueles  que costumam assistir futebol na Internet. Qualquer pessoa pode criar um canal nestes sites e começar a transmitr sua webcam, porém nudez não é permitido! Fazendo com que muitos ainda utilizem o Twitcam para estas recreações.

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Explode a bomba | Elas vieram para liberar a proibida.

Explode a bomba

proibida2
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Nesta semana, a ficha finalmente caiu. O jornal Folha de S. Paulo apurou que as duas garotas — que, na verdade, são inglesas — foram contratadas em dezembro passado pela nova empresa cervejeira nacional CBBP (Companhia Brasileira de Bebidas Premium), com fábricas no Ceará e em Pernambuco. As beldades são pagas para anunciar o novo rótulo da cervejaria, a Proibida, a ser lançada em junho. Detalhe incendiário: O programa Pânico tem contrato com a gigante cervejeira Ambev, concorrente direta da CBBP.
O vídeo acima, aparentemente, retrata o momento no qual Alan Rapp, diretor do programa humorístico, ficou sabendo da tramóia. O portal IG anunciou ontem, 14/5, que a Ambev pediu à Rede TV! que tirasse imediatamente do ar todas as imagens das personagens Michaela e Dominica. Espera-se para os próximos dias maiores repercussões sobre a “pegadinha” na qual caiu o programa Pânico, este mesmo notório em aplicar peças em seus convidados e entrevistados.
Abaixo, um bate-papo com Jader Rosseto, responsável pela criação e direção da campanha da cerveja Proibida, que durou cinco meses e foi filmada simultaneamente em Londres e no Brasil.
Rosseto garante a originalidade e diz que nada assim foi visto antes. Dono de dezenas de Leões em Cannes, o ex-VP da Fischer Fala! volta à cena anos depois de ter plantado o insinuante namoro do famoso Baixinho da Kaiser e a modelo Karina Bacchi. À época, a mistura entre propaganda e conteúdo rendeu burburinho. Agora, não foi diferente.
Por que a cerveja se chama “Proibida”?
Jader Rosseto – Porque é um ótimo nome pra cerveja!  Vem do fato de que é uma bebida premium por um preço que não se pode pagar no mercado. Uma boa cerveja, com qualidade e preço baixo, é algo proibido no mercado hoje. Os programas jovens já estão dominados pelas marcas concorrentes. Então para entrar no mercado com eficiência, tem que ter uma ação inteligente e diferenciada como essa.
Como nasceu essa ideia maluca que veio como propaganda e virou um buzz gigantesco?
Jader Rosseto – A ideia sempre foi fazer uma ação completamente diferenciada, inusitada inovadora e online, o que acabou virando um sucesso tão grande que o Pânico também adotou.
E o Pânico na TV não sabia de nada mesmo?
Jader Rosseto – Nunca soube. Eles simplesmente gostaram das meninas e usaram o conteúdo para ganhar audiência. Criaram um reality show com elas e achamos legal, mas a intenção foi fazer uma ação. Estávamos contando uma história, agregando conteúdo e canal.
Você pensou que algum programa de TV “compraria” a veracidade da história?
Jader Rosseto – Eu imaginei que falta conteúdo inteligente e divertido no Brasil. Achei que as pessoas iriam adotar o conteúdo, mas não sabíamos quem faria isso. Acabou que eles (Pânico) fizeram oito episódios maravilhosos e também foram beneficiados. Nunca entramos em contato com o Pânico. O conteúdo é bem-humorado e caiu no gosto do brasileiro.
A partir do momento em que o programa anunciou o reality, passou pela sua cabeça avisar por conta de um possível mal-estar já que a Skol é patrocinadora da atração?
Jader Rosseto – Eu não sabia nem que a Skol era o único patrocinador. Para nós, isso era mais um conteúdo divertido. Não sei dos acordos que os programas têm e nunca quis machucar o Pânico ou ofender a Skol. Eles usaram nosso conteúdo e pegamos carona com o programa.
Você acha que o Pânico foi ingênuo?
Jader Rosseto – Não acho. O programa não sabia, mas ele “trolla” o Brasil inteiro. Ele pega no pé de todo mundo e não pegamos no pé deles. Minha ideia nunca foi trollar o Pânico, tanto que o R7, o Vírgula e Papo de Homem também entraram na brincadeira. É uma ação para o Brasil gostar.
Como foi convencer o cliente?
Jader Rosseto – É algo inovador, então não tem como vender para o cliente porque nunca foi feito. Foi uma crença maravilhosa da CBBP – Companhia Brasileira de Bebidas Premium. Filmamos em Londres e no Brasil e o case é muito interessante em detalhes. São quase cinco meses de trabalho com investimento de R$ 400 mil, sendo que o retorno é imensurável em mídia espontânea. Atingimos os pontos mais legais do marketing atual: engagement (engajamento), storytelling (contar uma história) integração entre on e off e ambush marketing (consumir conteúdo sem saber da existência da marca). Nunca ninguém fez isso no Brasil, e acho que nem no mundo! São 180 mil seguidores no Twitter em três ou quatro meses.
Você fez algo parecido na Fischer, quando comprou a capa da revista Caras para insinuar um namoro entre o Baixinho e a Karina Bacchi…
Jader Rosseto – Foi diferente porque foi só um veículo e não tinha integração entre on e off. Não tinha história pra contar e essa ação é muito superior, mais evoluída. Com estas características, nem lá fora foi feito.
Você pretende inscrever em Cannes?
Jader Rosseto – Esse ano acho que não, mas nem estou preocupado com prêmios. Estou preocupado com o sucesso que ela está tendo, porque é divertida e colocou a cerveja Proibida no conceito do Brasil. Posicionou a marca no país inteiro em poucos dias.
Agora que a cerveja foi lançada, o que o público pode esperar do trabalho complementar?
Jader Rosseto – Independente dos programas que mostraram a ação, tem mais 10 filmes que entram no ar com as tchecas pelo Brasil mostrando a cerveja e o envolvimento com a marca.No site tem outra ação interessante: vamos trazer um esporte tcheco ao país. O universo tcheco vai continuar. Não vai parar por causa do Pânico… não temos nada a ver com o programa. O sucesso continua.
Fonte: Exame


Tchecas da cerveja Proibida
Após o estouro de mídia espontânea alcançado com a engenhosa participação das tchecas no Pânico na TV!, a Proibida continua ‘vendendo’ a imagem da cerveja por meio das redes sociais.
No quarto vídeo da campanha, divulgado com exclusividade por EXAME.com, as garotas-propaganda da bebida fazem uma visita à fábrica da CBBP em Pindoretama (CE), a 40 quilômetros de Fortaleza, onde são recebidas por Valverde, o mestre cervejeiro da companhia. Na ocasião, Valverde ensina às estrangeiras como pedir uma cerveja bem gelada em português.
A tática da cerveja estreante, baseada principalmente em ações de cross media que gerem buzz e efeito viral nas redes sociais, faz parte da estratégia da CBBP para apresentar seu produto aos consumidores brasileiros. A empresa optou por desviar de modelos convencionais de publicidade, gerando conteúdo próprio e compartilhável.
Segundo o diretor-presidente da companhia, João Noronha, existe também o desafio de entrar em um mercado de bebidas altamente inchado e concentrado como o brasileiro: “Em volume de cerveja, o Brasil é o terceiro do mundo, mas também é o mais concentrado. Tem-se 70% concentrado em apenas um fabricante”, diz – e foi exatamente este o fabricante que primeiro recebeu o cutucão da CBBP.
Ao conseguir infiltrar as supostas tchecas Michaela e Dominika por 1h22min no programa Pânico na TV! e ‘levar de graça’ um espaço publicitário que, pelas vias comerciais, custaria caro à cervejaria – um filme de 30 segundos no intervalo do programa não sai por menos de R$ 179 mil -, a companhia pegou de surpresa a Skol, patrocinadora oficial do Pânico.

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Heineken instala sofá na praia de Botafogo no Rio de Janeiro

A cidade do Rio de Janeiro e mais quatro metrópoles mundiais foram escolhidas pela Heineken para a divulgação da sua marca através de um projeto de publicidade bem interessante!
O Brasil será parte de um roteiro de ações globais da empresa para oferecer experiências novas e inusitadas aos consumidores.  E, para iniciar as ações, a empresa instalou um sofá na praia de Botafogo, no Rio de Janeiro. Um sofá?! Sim, isso mesmo. A ideia é que o sofá de design diferenciado permaneça até o dia 12 de dezembro lá, permitindo com que o público aprecie o nascer do sol bem acomodado.
Fonte: http://www.poucatinta.com.br/2011/12/08/heineken-instala-sofa-na-praia/
Comentário BambuzadaMKT
Interessante o “approach” que a Heineken utiliza em suas ações globais. Vamos esperar pra ver a continuação dessa campanha e até onde a criatividade deles irá.



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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Fenômeno no Futebol e no Marketing

Boa noite galera, após assistir ao jogo e ver a despedida do Ronaldo, tenho que falar desse fenômeno dos gramados e do marketing também.
Sabemos que a vinda do Ronaldo trouxe inúmeros benefícios ao futebol brasileiro, como aumento na arrecadação de patrocínio e uma nova forma de bancar os salários dos nossos melhores jogadores através do uso de sua imagem para a publicidade, porém abaixo segue um vídeo feito pela Nike com o que era o futebol mundial antes e depois de Ronaldo.
Um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos e uma das melhores marcas pessoais, Ronaldo fenômeno desde o início de sua carreira chama atenção pelos dribles e pelas campanhas publicitárias, estrelando inúmeros comerciais e fazendo inúmeras parcerias de sucesso, abaixo segue as mais famosas:

- AmBev em setembro de 1994 – contrato existente até os dias de hoje
- Nike em 1995 – Contrato vitalício assinado quando tinha apenas 18 anos
- Tim e Pirelli em 1997/1998 – Nos tempos de Inter de Milão o fenômeno estrelou campanhas das duas marcas.
- Hypermarcas em 2009 – Com o aumento de patrocínio master na camisa do Corinthians o Ronaldo vira garoto-propaganda da marca, onde figura até hoje, atuando até de palestrante
- @ClaroRonaldo em 2009 – Contrato com a Claro para o uso do twitter, onde o mesmo divide o com a operadora trazendo inúmeros seguidores.


Acredito que para todos os brasileiros ele é um exemplo de garra, de vontade, de superação e também de Marketing pessoal, como o mesmo disse em sua despedida “Obrigado por aceitarem como eu sou”, obrigado fenômeno, além de um belo futebol, trouxe belos cases de Marketing e futuramente continuará contribuindo com o Marketing brasileiro através da 9ine.

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Sinta a força de venda.

Texto, para que? As imagens dizem tudo por si só.

Uma Ferrari mais acessível - Puma

Puma Motorsport inovou na maneira de promover sua coleção de roupas da Ferrari. Em um vídeo stop-motion todos os modelos de camisas e acessórios envolvendo a marca foram transformados em um fórmula 1 da escuderia italiana.

Criatividade que chama a atenção e repercute entre os fãs das marcas. Poderia até ser melhor explorado com fotos no Flickr deles e um vídeo making-off dessa brincadeira, mas como foi lançado há 1 semana talvez ainda venham surpresas por aí.

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O consumidor do futuro: Internet pode estar mudando o cérebro das pessoas

Olha aí um dado para se ficar de olho caso você trabalhe com comunicação e planeje continuar trabalhando nos próximos anos: o uso da internet e da tecnologia por crianças pode estar alterando a maneira como nossos cérebros funcionam.
Ainda não há nada concreto, mas cientistas andam pesquisando os impactos desse novo comportamento diretamente nos nossos cérebros.
O neurologista e psiquiatra infantil Jairo Werner, da Universidade Federal Fluminense, aponta que os nativos digitais aprendem a linguagem tecnológica e a mecânica da internet assim como aprendem sua primeira língua. Por esse motivo eles têm tanta facilidade, diferente da geração anterior, que precisou aprendê-la depois que as redes neuronais já estavam formadas.
No contraponto, o psiquiatra Gary Small, diretor do Centro de Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia, ressalta que o cérebro dos mesmos nativos digitais, por passarem muito mais tempo dedicados a tarefas relacionadas à tecnologia do que a geração anterior, são deficientes em habilidades cognitivas de comunicação.
Além disso, o mesmo pesquisador identificou que pesquisar no Google ativa áreas no cérebro que normalmente não são estimuladas durante a leitura. E isso vale tanto para nativos digitais como qualquer pessoa que nunca usou a internet.

É bom ficar atento, afinal, o consumidor de amanhã será bem diferente de eu e você.

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Steve Jobs | Uma lenda - Surpreenda-se

Nossa singela homenagem.

Essa é para provocar. HP racista? O que você faria?



Bom, estamos acostumados a sempre ver, na maioria das vezes, os cases mais bacanas e bem sucedidos da web envolvendo social media, viral, games e afins. Agora proponho aqui um exercício a todos que trabalham, estudam ou apenas gostam dessa área.
Se você fosse a HP o que faria ao ver esse vídeo publicado no You Tube sob o título “HP Computers are racist”. ( "HP Computadores são racistas")

De maneira bem humorada, o autor do vídeo acusa a HP de ser racista por conta de uma falha curiosa na sua webcam HP Media Smart. Ela identifica o seu rosto e movimenta sozinha a medida que você se mexe. No entanto, como mostra o vídeo,  o sisteminha parece não funcionar com negros.
O vídeo foi publicado no dia 10 e já tem mais de 65 mil visualizações. No entanto, há 3 dias atrás começou uma onda de twittadas falando sobre o assunto. Até então foram 1043 mensagens com link para o vídeo, mas o número não para de crescer. Isso sem contar os inúmeros sites e blogs comentando a respeito.
E aí, topa o desafio? Então deixe nos comentários sua sugestão e sinta como é estar no outro lado da mesa.
Upgrade 15:20
A HP publicou uma resposta em seu blog agradecendo o feedback e explicando melhor o que aconteceu. A solução temporária deu margem para mais piadas sobre o caso.
O link publicado diz que Desi (autor do vídeo) deve tentar colocar mais luz sobre o seu rosto para tentar fazer funcionar. Muitos já twittam que a HP pede que ele fique mais branco para a câmera funcionar. É um caso bem interessante para ilustrar o quanto é complicado gerenciar crises na internet.

Isso é um pequena demonstração da força das mídias sociais.
marcelo@experimentecom.com.br

Criticar BH | Inteligência urbana em favor de Belo Horizonte

Criticar Belo Horizonte

O Criticar BH é um canal que se compartilha problemas e soluções do dia a dia de quem vive na cidade e usa também a Internet para transformá-la. Nós da Experimente Comunicação abraçamos essa ideia. Faça valer seu direito.

FlashMob, Happening ou Guerrilha? Eis a questão

Marcelo@experimentecom.com.br

Você sabia que o termo Flash Mob teve origem no ano de 1800? Sabia que os primeiros Flash Mobs foram motivados por aspirações políticas mesmo antes do surgimento do e-mail? Ou que o termo marketing de guerrilha vem da guerrilha bélica, cuja principal estratégia era a ocultação e mobilidade dos combatentes? Então, posso apostar que você ainda acha que a coreografia do Black Eyed Peas no show da Oprah também era um Flash Mob. Ou não era?
Bom, se você não sabia de nada disso, e este primeiro parágrafo conseguiu confundir sua cabeça, eu tenho algumas sugestões:
1- Leia mais a
Wikipédia;
2- Não proponha aos seus clientes ações que você desconhece.

Vamos expor brevemente a diferença entre alhos e bugalhos:
Flash Mob
“Numa flash mob, a mídia social e os e-mails são usados para reunir, num lugar público, um grupo de pessoas que então realiza uma ação breve” . Evgeny Morozov
Happening
“Happening é um evento ou situação que surpreende e envolve as pessoas. Pode acontecer em qualquer lugar e sob qualquer circunstância. O termo apareceu pela primeira vez nos meses de inverno no hemisfério norte de 1959, publicado na revista literária de Rutgers University”. Wikipédia
Marketing de Guerrilha
“Ação cujo objetivo é mostrar sua marca gerando eventos que possam ganhar espaço nos noticiários ou atrair a atenção direta do público alvo sem pagar espaços publicitários nas mídias tradicionais como rádio, televisão, jornais e revistas”. China
Agora deu para entender a diferença? ;)
Qual a importância do uso correto das terminologias? Acredito que seja gerenciar a expectativa do cliente e do público final, já que a maioria destas ações patrocinadas requerem pós produção e, muitas vezes, são disseminadas em formato de vídeo nas Mídias Sociais.
Tem coisa pior do que receber uma indicação de vídeo para assistir e dar de cara com um #fail? Em 2010 vamos trabalhar em Mídias Sociais com a campanha “Diga não à vergonha alheia” (piadinha).
Agora que você já conhece um pouco mais sobre cada termo pode avaliar o recente “flash mob” da Havaianas? Em que terminologia ele se enquadra?

Se essa ideia pega!! Bovap – Quanto valem os nossos políticos

Fala galera! Ando sumido nos últimos tempos... Merecida férias, tempo bom para dar uma olhada no que tem de novo. Tenho levantado alguns questionamentos com relação à publicidade no geral e à publicidade na web em particular e resolvi me dar um tempinho para refletir a respeito. Estou dividindo isso com vocês porque vou falar aqui de um projeto na web, com fins publicitários, mas que me fisgou pela proposta e no qual, mesmo com os meus questionamentos, eu boto bastante fé, veja que bacana!

marcelo@experimentecom.com.br

A Bovap – Bolsa de Valores Políticos – é o que o próprio nome diz. Uma bolsa de valores onde nós, eleitores-investidores, compramos e vendemos os políticos-papéis com o objetivo de fazer valer os nossos UVPs (unidades de valores políticos, a moeda da ferramenta). A alta e queda dos políticos-papéis acontece exatamente da mesma forma que no mercado de ações, baseada na lei da oferta e da procura e nas  atitudes dos políticos. Ou seja, se um político faz alguma coisa que repercute bem (só pra não falar que ele fez alguma coisa boa), seu valor de mercado e o valor dos papéis com seu nome sobe. Agora, caso um podre dele venha à tona, seu valor vai cair e, com ele, vão embora alguns dos seus UVPs. Por isso é preciso ficar sempre ligado no que os políticos da sua carteira, e também aqueles nos quais você pretende investir, andam aprontando para saber a hora certa de comprar e vender.


As operações são feitas através do Home Broker político da Souza Barros, a corretora que teve colhões para bancar a iniciativa. O projeto também tem blog com análises e consutoria político-financeira e dicas sobre seu funcionamento, twitter e página no Facebook, onde as discussões sobre o mercado vão pegar fogo. Vale assistir os vídeos de precificação dos políticos e sentir o que as pessoas pensam de cada um.

Particularmente, achei o projeto muito bacana porque aplica a lógica do mercado financeiro a um tema de interesse geral em ano de eleição. Estimula as pessoas a ficarem mais ligadas em uma forma diferente de investimento (ações, um bicho de sete cabeças para muita gente) e também que conheçam seus políticos e saibam o que eles fazem ou não fazem, já que, a cada passo que eles dão, ganha-se ou perde-se dinheiro, tanto no home broker como na vida real. Apesar de ser publicidade, de ter lá no fundo a função de vender, esse objetivo passa pela educação, financeira e política, o que acho bastante louvável.

O leilão da polêmica caixinha de leite Bom Gosto

Por Marcelo Lopes
 
Viral, até que ponto?
 

Um fato curioso atraiu a atenção de quem acompanhava a etapa brasileira na Fórmula Indy no final de semana passado. O vencedor, Will Power, recebeu uma caixinha de leite para comemorar a vitória no pódio. Rapidamente centenas de pessoas se perguntavam no Twitter o porquê de leite no lugar do champanhe, criticando de várias formas a ação.
Os fãs de Fórmula Indy (minoria) até tentavam explicar que isso é uma tradição nas 500 milhas de Indianapolis, que era normal. Por outro lado, também condenaram o fato de ser uma caixinha ao invés das tradicionais garrafinhas de leite. Até o piloto reagiu de forma estranha, mas rapidamente entendeu que era leite e tomou um gole para cumprir o ritual.
A mesma reação se refletiu na mídia. Alguns veículos foram irônicos, outros entenderam a brincadeira e acataram. Na imprensa internacional agiram com naturalidade, até mesmo destacando fotos com Power tomando o leite.
Em meio a tudo isso, a marca de leite promotora da ação: Bom Gosto. E agora? O que fazer?
O mais comum seria ignorar o fato e “abafar o caso”. Até porque foi algo rápido, daqui a pouco ninguém lembra mais do que aconteceu e pouco iria influenciar nas vendas. Só que a Bom Gosto decidiu fazer um caminho diferente.

A caixinha autografada pelo vencedor virou um memorabilia, ou seja, um objeto que tem seu valor aumentado por ter pertencido à alguém famoso ou por fazer parte de um contexto histórico. Para os fãs da Indy a polêmica caixinha tem o seu valor não só por isso, mas também por estar na primeira prova de rua da categoria no Brasil. O maior lance, até o momento, é de R$132,50 e o leilão vai até 23/03. O site www.bomgosto.ind.br/leilao traz mais informações.
A ação tenta amenizar um pouco toda essa repercussão negativa, criando um outro fato para explicar a brincadeira com a caixinha de leite. Não vai resolver o problema, nem apagar toda essa repercussão negativa, mas ameniza. Ao menos é o que eu penso. Resta saber se o público que não reagiu muito bem com o fato vai achar o mesmo. Será? Qual é a sua opinião?

O melhor da sustentabilidade corporativa

Este ano, o Prêmio Marketing Best Sustentabilidade bateu recorde de inscrições. Ao todo 17 cases foram premiados
 O melhor da sustentabilidade corporativa

Marcelo Lopes
marcelo@experimentecom.com.br
 
Este ano, o Prêmio Marketing Best Sustentabilidade bateu recorde de inscrições e cases premiados. Em linha com o crescente investimento das empresas em “ações do bem”, esta, que é a maior e mais importante premiação do marketing sustentável no Brasil, chega a sua 10ª edição destacando 17 cases de 16 diferentes empresas. “O objetivo do prêmio é reconhecer as instituições que desenvolvem as melhores práticas sustentáveis nas mais variadas áreas”, explica Milton Mira de Assumpção, presidente da M. Books do Brasil, que este ano presidiu o júri do evento, ao lado de Jomar Pereira da Silva, presidente da Alap (Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade); Francisco Alberto Madia de Souza, presidente do MadiaMundoMarketing e da Academia Brasileira de Marketing; Antonio Jacinto Matias, sócio-administrador da Matias Consultores e vice-presidente da Fundação Itaú Social; e Francisco Gracioso, conselheiro associado da ESPM.
De acordo com Assumpção, o Marketing Best Sustentabilidade é um grande incentivador de boas práticas nas pequenas, médias e grandes. “O conceito de sustentabilidade já está presente na maioria das empresas, que a cada dia assumem compromissos maiores com a preservação do meio ambiente e com o futuro do planeta.”
De todos os cases apresentados, o presidente do júri destacou três grandes exemplos: AACD, sobre os 60 anos da entidade; Pespico com sua Gincana Vida Sustentável; e Vale, que apresentou seu plano de ação de sustentabilidade.
Este ano, as empresas vencedoras apresentaram cases nos mais variados segmentos – fato que fez Assumpção citar John Elkington, consultor britânico considerado o pai da sustentabilidade corporativa, e criador do conceito dos três pilares: social, econômico e ambiental, que dão a diretriz a esse tipo de gestão empresarial. “São pilares vitais que a empresa deve seguir e agregar à sua comunicação.”
Nas páginas a seguir você confere todos os cases vencedores da 10ª edição do Marketing Best Sustentabilidade, que este ano apresentou uma novidade: a criação de uma nova categoria – “Cidadão Sustentabilidade”. Nesta primeira edição, Fábio Barbosa, ex-presidente do Santander e atual presidente do Conselho de Administração da instituição, foi eleito pelos 34 membros da Academia Brasileira de Marketing. Barbosa recebeu esse título pelo trabalho que desempenha há anos no campo das práticas sustentáveis, desde o tempo em que presidiu o Banco Real. Durante sua gestão, ele implantou uma série de ações sociais e ecológicas de destaque, que continuam sendo utilizadas até hoje no Grupo Santander.
A entrega dos prêmios do 10º Marketing Best Sustentabilidade será realizada no dia 16 de agosto, às 19h, na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo.

E com vocês... a nova classe C!

2º Fórum de Marketing Empresarial reúne grandes nomes da comunicação para discutir o perfil do novo consumidor

 2º Fórum de Marketing Empresarial reúne, entre os dias 12 e 14 de agosto, no Guarujá (SP), os maiores nomes da indústria brasileira da comunicação para discutir o fortalecimento da classe C e as estratégias de como seduzi-la

Marcelo Lopes


Um estudo feito pela Fundação Getulio Vargas mostrou que aproximadamente 49 milhões de brasileiros passaram para as classes A, B e C no país entre março de 2003 e maio deste ano. Esses números representam um crescimento de 47,94%. Quando se fala apenas em classe C, os números são ainda mais animadores: 39 milhões de novos integrantes no mesmo período, com 32,5 milhões de pessoas deixando as classes D e E. O estudo mostra ainda que o crescimento da renda per capita do brasileiro foi de 1,8% acima da expansão do PIB (Produto Interno Bruto), considerado o melhor índice entre os emergentes.
Esse é o cenário que vai dominar o 2º Fórum de Marketing Empresarial, que acontece entre os dias 12 e 14 deste mês, no Sofitel Guarujá Jequitimar, no litoral paulista. Organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), em parceria com a Editora Referência, o evento terá como tema central “O mercado brasileiro de consumo e a evolução do marketing na nova década”.
Durante três dias, 180 dirigentes – das mais importantes empresas do Brasil – irão debater questões como o fortalecimento da classe C e a sua consolidação como grande força de consumo, além do cenário em que o Brasil está inserido como foco mundial desta década, principalmente em função da realização de grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. O fórum também pretende abordar a evolução do setor, a partir da utilização de novas tecnologias digitais, como canal de vendas e relacionamentos com os consumidores.
Entre os palestrantes está o publicitário André Torreta, sócio-diretor da Ponte Estratégia, que irá abordar “Os novos valores e desejos da nova classe média brasileira”, em um painel marcado para o dia 13 de agosto.
De acordo com Torreta, a grande ascensão das pessoas à classe C mostrou, apenas, informações numéricas. “Nunca se falou sobre o perfil dessas pessoas. Até hoje, só ouvimos falar de números, porcentagens. Falta saber quem são essas pessoas”, afirma. E é exatamente isso que o publicitário irá fazer na segunda edição do Fórum de Marketing Empresarial. Para André Torreta, as empresas precisam entender o que ele chama de ‘momento de vida’ dos brasileiros que ascenderam à nova classe social. “Antes, essa pessoa não assinava TV a cabo. Hoje, ela já consegue ter o serviço em casa. Por outro lado, muitas delas têm dificuldade em ler as legendas de um filme com a velocidade que se exige. Logo, vai aumentar o pedido por filmes dublados”, explica o especialista em classe C.
A adaptação, entretanto, não para por aí. Torreta garante que as empresas precisam repensar a forma de usar termos e palavras em português para facilitar o entendimento desse público. “Quando você chega a um aeroporto, a primeira palavra que se vê é ‘check in’. Muitas pessoas que começam a viajar de avião não entendem o significado dessa palavra”, exemplifica o publicitário. “O sonho dessa pessoa é ser tratada com dignidade, por exemplo, em uma loja ou em um restaurante. Além disso, o novo integrante da classe C é bem mais exigente em relação a qualidade dos produtos e serviços.” 
O presidente do Grupo Doria e fundador do Lide, João Doria Júnior, também acredita que os integrantes da classe C estão muito mais exigentes. “Eles são assim pelo fato de ganharem dinheiro de forma gradual, pouco a pouco. E, por isso, zelam por esse dinheiro.” Segundo ele, para atingir esse público, toda estratégia de marketing deve ser baseada na verdade. “Baseando-se nisso, as empresas precisam pensar em mensagens corretas, em preços corretos e em uma comunicação clara. O segredo para conquistar esse público é sempre falar a verdade sobre o produto.”
Ainda de acordo com Doria, a sustentabilidade também entra como um ponto decisivo na escolha de um produto ou serviço por parte da nova classe de consumidores. “As pessoas estão mais dispostas a consumir coisas práticas e funcionais e que tenham um posicionamento social. Em função disso, os brasileiros darão cada vez mais atenção aos produtos sustentáveis.”





Um dos executivos que melhor acompanha essas mudanças no perfil da sociedade brasileira é Roberto Justus, fundador do Grupo Newcomm, que desde 1999 atende a maior rede varejista do Brasil, a Casas Bahia. No evento, ele irá apresentar as estratégias utilizadas por suas agências, como a Y&R, para atender ao novo consumidor da classe C.
O publicitário diz que as marcas devem apostar em estratégias inovadoras para entender e dialogar com esse novo consumidor. De acordo com ele, a Casas Bahia é um grande exemplo. “A Casas Bahia foi pioneira e continua sendo um benchmark para o mercado no entendimento das necessidades e desejos dos consumidores de baixa renda. A TAM, Bradesco, Cielo, cartão Elo, Vivo e a Telefônica também estão entre os anunciantes que já estão tendo retorno, em dimensões diferentes, dos esforços que vêm sendo empreendidos com foco na nova classe C”.
Quem também irá marcar presença no2º Fórum de Marketing Empresarial é Julio Vasconcellos,fundador do Peixe Urbano, um dos mais importantes sites de compras coletivas do Brasil. Em seu painel, ele abordará o comportamento dos milhões de consumidores que aproveitam os descontos para comprar pela internet, por meio das famosas “compras coletivas”. “Esse modelo de compras vai continuar crescendo em todo o mundo, principalmente no Brasil, pelo fato de estar muito bem alinhado com as tendências e mudanças nos hábitos dos consumidores e das empresas”, comenta o empreendedor. “A crescente penetração da internet, a confiança dos consumidores em fazer compras online, o crescimento do poder aquisitivo da classe média, o uso cada vez maior das redes sociais e a proliferação do número de canais de comunicação aumentam ainda mais a atratividade de modelos inovadores e interativos de marketing, como é o caso das compras coletivas.”
Para Vasconcellos, o sistema tem contribuído para a construção de estratégias de marketing mais criativas e divertidas. “Para as empresas, o modelo de compras coletivas é uma forma eficiente e acessível de se destacar diante de tantos meios de comunicação. O investimento é direcionado apenas para os clientes que compram a oferta e que de fato vão até as marcas experimentar seus produtos e serviços”, revela.
De acordo com o fundador do Peixe Urbano, com toda a mudança socioeconômica ocorrida no Brasil, agora, quem dita as regras é o consumidor. “O marketing precisa evoluir e se adaptar constantemente às necessidades, preferências e exigências desse novo consumidor, independentemente de sua classe social. No modelo das compras coletivas, o cliente tem total controle. Se uma oferta não é atrativa e não alcança o número mínimo de compradores, ela não é ativada.”
Da internet para as prateleiras da maior rede supermercadista do país, Hugo Bethlem, vice-presidente executivo do Grupo Pão de Açúcar, vai apresentar no fórum o painel “O varejo preparado para atender às novas classes de consumo”. “Com a nova classe média brasileira, as mulheres também começaram a trabalhar. Logo, aumentou a procura por alimentos prontos, e nós aumentamos o sortimento desses produtos nas nossas prateleiras.”
Nos supermercados, as frutas também figuram entre os itens preferidos da nova classe média brasileira. Outro ponto que mudou de patamar, segundo Bethlem, foi o atendimento. “Esse novo consumidor exige um atendimento diferenciado.”
E, como milhões de pessoas ingressaram na classe C, muitas outras ascenderam às classes A e B. “Com maior poder aquisitivo, esse público passou a exigir uma grande variedade de alimentos orgânicos e de vinhos”, assegura o executivo do Grupo Pão de Açúcar.
Por fim, com o tema “Passageiros de uma nova era”, o presidente da TAM, Líbano Barroso, vai traçar um panorama de como a ascensão da classe C chegou ao setor de viagens aéreas no Brasil.
Além dos painéis, o 2º Fórum de Marketing Empresarial apresentará a segunda edição do Prêmio Lide de Marketing Empresarial, com destaque para os melhores cases em 12 categorias, além de eleger o dirigente de marketing que mais se destacou no último ano. O Fórum de Marketing Empresarial de 2011 é patrocinado pela Vivo e conta ainda com o apoio do Grupo RBS, do Grupo Bandeirantes e participação especial da Editora Globo, Facility, Heineken e JWT.
Dedicação total à classe C!

Feitas para você "curtir"

Novas fanpages invadem as plataformas de marketing digital dos anunciantes interessados em atrair uma legião de fãs

 Novas fanpages invadem as plataformas de marketing digital dos anunciantes brasileiros interessados em atrair uma legião de fãs virtuais para suas marcas
 

Marcelo Lopes

Preste atenção no que diz Kumiko Hidaka, gerente global de comunicações do Facebook: “A fanpage é uma ferramenta de marketing que permite às marcas se comunicar e se envolver com seus fãs ao mesmo tempo em que podem coletar feedback deles. Por ser completamente grátis, torna-se útil a todos, desde um negócio pequeno até uma grande empresa. Qualquer um hoje é capaz de tirar proveito das características do produto”. Simples e direta, a mensagem traduz as razões que fazem do Facebook o ponto alto nos meios sociais da atualidade. No mundo empresarial, essas páginas criadas para as pessoas “curtirem” as marcas ocupam lugar de destaque no planejamento de marketing dos anunciantes interessados em conquistar a lealdade dos internautas.
No final de julho, por exemplo, a Danette, marca de sobremesas lácteas da Danone, deu início à promoção Missão Irresistível Danette, exclusiva aos usuários do Facebook. Maior investimento em mídias sociais da Danone em 2011, a iniciativa marcará durante um mês a volta do produto à mídia após oito anos desde a sua última campanha. Explica Cecília Bottai, gerente de marketing da marca: “Depois de analisar o comportamento dos consumidores, Danette concentrou sua presença digital no Facebook.Atualmente, todo o conteúdo da marca encontra-se em uma fanpage na rede social, na qual os usuários podem interagir, checar receitas saborosas e compartilhar suas experiências de consumo do produto.” Para participar da promoção, o internauta deve se tornar um fã da marca no Facebook e aceitar o aplicativo.   
Um ranking divulgado recentemente pela agência F.biz aponta quem são as empresas brasileiras com maior número de fãs nas redes sociais. Nas 10 primeiras colocações estão Facebook, Luciano Huck, Corinthians, Flamengo, Peixe Urbano, L´Óreal Paris Brasil, Folha de S.Paulo, Esporte Interativo, Guaraná Antarctica e Nike Futebol.
Segundo o levantamento, o Brasil conta com mais de 500 empresas interagindo com os consumidores por meio dessa ferramenta. “As marcas têm investido cada vez mais nessa plataforma. A expectativa é que esse número passe de centenas a milhares no próximo ano”, assegura Roberto Grosman, sócio e responsável por canais e engajamento da F.biz. A pesquisa mostra ainda que as empresas do segmento de bens de consumo são as que recebem maior reconhecimento dos brasileiros.
Analisando tanto o cenário internacional quanto o local, Grosman listou três tipos diferentes de páginas virtuais. No primeiro, a marca forte faz com que as pessoas queiram associar sua imagem a ela. Coca-Cola e Apple se enquadram nessa categoria. O segundo tipo, por sua vez, são páginas que oferecem alguma vantagem para o usuário, como concursos culturais, amostras e promoções. Por último, a terceira categoria engloba plataformas focadas em conteúdo, gerando discussão e debate sobre determinados temas. No Brasil, as que mais fazem sucesso são aquelas que usam estratégias para conceder benefícios, como Peixe Urbano e Privalia. O comportamento difere do que ocorre no exterior, onde páginas de conteúdo são mais frequentes, justamente pelo fato de o Facebook já estar consolidado. Isso coloca em evidência algumas marcas, como a Coca-Cola. De acordo com o site Socialbakers, a marca tem a fanpage mais popular do mundo, com mais de 32 milhões de fãs. Disney e Starbucks completam o pódio virtual. Por aqui, Grosman cita Nike e Guaraná Antartica como duas marcas que investem cifras consideráveis na geração de promoção e conteúdo para a internet.